Delegacias vão parar no interior
Os delegados regionais de Pau dos Ferros e Alexandria, que juntos atendem quase 30 cidades do Alto Oeste Potiguar, anunciaram que quase todas as atividades realizadas naquela região serão suspensas, caso os policiais militares que trabalham como policiais civis sejam realmente retirados das DPs.
Inácio Rodrigues de Lima, que é delegado regional de Pau dos Ferros e responde por 18 cidades do Alto Oeste, conta hoje quase que exclusivamente com os policiais militares para manter em pleno funcionamento a atividade policial nessas quase 20 cidades que atua.
Hoje, a Delegacia Regional de Pau dos Ferros tem 12 policiais militares e cinco agentes civis (PMs atuam como escrivão). "Com cinco policiais, a delegacia fecha. Vai funcionar como plantão. Acaba a Polícia Civil de Pau dos Ferros. Acaba serviço de investigação, combate ao tráfico de drogas, investigações que já estão em andamento. Não tem como continuar sem esses policiais", adiantou o Inácio Rodrigues.
A previsão, segundo disse ontem o comandante-geral da Polícia Militar, é que todos esses policiais estejam de volta ao serviço de policiamento ostensivo ainda no mês de agosto.
O delegado regional de Alexandria, Célio Fonseca, já anunciou que não terá como manter a atividade policial sem a ajuda dos militares. Ele hoje é responsável pela Polícia Civil em sete cidades. São dois agentes civis e dois militares, que trabalham como escrivães.
"Apesar do meu contingente ser pequeno, são apenas dois policiais militares, eles trabalham os sete dias da semana, revezando os dois. Seria um prejuízo muito grande para nós, nesse caso. Se não houver a reposição, é impossível manter o funcionamento da Polícia Civil na minha região. Precisaria de, no mínimo, quatro escrivães, para trabalharem no mesmo regime que trabalho hoje com os policiais militares. Eu não digo que fecharia as portas, mas ficaria impossível de trabalhar", avaliou Célio.
*Jornal de Fato
Inácio Rodrigues de Lima, que é delegado regional de Pau dos Ferros e responde por 18 cidades do Alto Oeste, conta hoje quase que exclusivamente com os policiais militares para manter em pleno funcionamento a atividade policial nessas quase 20 cidades que atua.
Hoje, a Delegacia Regional de Pau dos Ferros tem 12 policiais militares e cinco agentes civis (PMs atuam como escrivão). "Com cinco policiais, a delegacia fecha. Vai funcionar como plantão. Acaba a Polícia Civil de Pau dos Ferros. Acaba serviço de investigação, combate ao tráfico de drogas, investigações que já estão em andamento. Não tem como continuar sem esses policiais", adiantou o Inácio Rodrigues.
A previsão, segundo disse ontem o comandante-geral da Polícia Militar, é que todos esses policiais estejam de volta ao serviço de policiamento ostensivo ainda no mês de agosto.
O delegado regional de Alexandria, Célio Fonseca, já anunciou que não terá como manter a atividade policial sem a ajuda dos militares. Ele hoje é responsável pela Polícia Civil em sete cidades. São dois agentes civis e dois militares, que trabalham como escrivães.
"Apesar do meu contingente ser pequeno, são apenas dois policiais militares, eles trabalham os sete dias da semana, revezando os dois. Seria um prejuízo muito grande para nós, nesse caso. Se não houver a reposição, é impossível manter o funcionamento da Polícia Civil na minha região. Precisaria de, no mínimo, quatro escrivães, para trabalharem no mesmo regime que trabalho hoje com os policiais militares. Eu não digo que fecharia as portas, mas ficaria impossível de trabalhar", avaliou Célio.
*Jornal de Fato
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