quarta-feira, 16 de março de 2011

Tenente Eromar Comandante da Rocam Mossoró Foi Baleado em uma tentativa de assalto agora a Noite em Mossoró



Segundo informações foi uma tentativa de assalto que aconteceu no bairro nova betania. 
O comandante da Rocam de mossoró Tenente Eromar foi ferido com um disparo de arma de fogo na perna e o outro policial que estava em sua companhia de nome Jurian pereira Junior 23 anos de idade foi ferido com um disparo na região das nadegas. 
Segundo informações os dois Militares estavam conversando na calçada de uma residência quando dois individuos chegaram numa motocicleta e anunciaram um assalto, mandando que os mesmos se deitassem. 
O tenente Eromar reagiu a tentativa e foi alvejado juntamente com o companheiro. Há informações que um dos elementos foram alvejado com disparo. O tenente e o companheiro foram socorridos para o hospital regional Tarcisio Maia e não correm riscos de morte.
Fonte: O camera

CAPOTAMENTO DE VIATURA DA POLICIA CIVIL

O policial Raimundo Bezerra Filho foi encaminhado para a cidade de Currais Novos e os demais atendidos com ferimentos leves e liberados.
A viatura caiu no enorme barranco
Viatura da polícia civil da cidade de Currais Novos que se deslocava para a cidade de Itajá conduzida pelos polícias Raimundo Bezerra Filho e Clébio Silva Martiniano que conduzia dois indivíduos que se encontram presos na cidade de Florânia acusados furtar  uma moto na cidade de Itajá e tentaram vender na cidade de Florânia no sábado de carnaval.
Fonte: Edson Dantas
A notícia policial em tempo real !
Postado por Jarbas Rocha em 16th março , 2011

Familiares de presidiários receberam mais de R$ 53 milhões neste ano


O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo com mais de 490 mil presos. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o país só fica atrás dos Estados Unidos e China. Mas nem todas as famílias desses detentos recebem do governo o auxílio-reclusão. Somente os dependentes de segurados da Previdência Social têm esse direito. Constam no cadastro da Previdência mais de 29 mil famílias beneficiadas com o auxílio. Neste ano, o governo federal já desembolsou R$ 53,7 milhões.

Em cinco anos, as despesas do auxílio já somam R$ 893,2 milhões. Se o ritmo dos gastos continuar desta forma (R$ 21,5 milhões por mês), neste ano o valor do auxílio reclusão será menor que no ano passado (R$ 299,2 milhões). Para o cientista político Antônio Flávio Testa, a diminuição do ritmo de desembolsos pode ser atribuída ao início do governo. "A burocracia, mesmo sendo um governo de continuidade, precisa se ajustar às novas diretrizes", diz.

O benefício é concedido aos dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo durante todo o período de reclusão. Entende-se por dependentes o cônjuge, companheiros, filhos e irmãos menores de 21 anos e pais. Em caso de fuga, liberdade condicional, extinção da pena ou em regime aberto, a família deixa de receber o benefício.

Para a família ter direito ao auxílio, o detento não pode receber salário da empresa na qual trabalhava antes da prisão. Além disso, receber auxílio-doença e aposentadoria também não são permitidos. Se o preso falecer, o auxílio reclusão será convertido em pensão por morte.

Após a liberação do auxílio, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso. Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão da sentença condenatória ou o atestado de recolhimento do segurado à prisão.

O valor do auxílio-reclusão corresponde à média dos 80% melhores salários do segurado da Previdência a partir de 1994, desde que o último seja menor ou igual a R$ 862,11. Para o segurado especial (trabalhador rural), o valor do auxílio-reclusão será de um salário-mínimo, se o empregado não contribuiu facultativamente. O benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências cumulativas e a apresentação dos documentos exigidos pelo Ministério da Previdência.

A assessoria de imprensa da Previdência Social informou que o auxílio reclusão não possui uma meta de atendimento. "Não existe uma meta do governo. Ninguém quer que aumente o número dos condenados nas prisões para que possam receber esse benefício." Ainda segundo a pasta, o auxílio não beneficia o preso e sim as famílias. "Nós ajudamos os dependentes do preso que contribuiu para a Previdência, isso é um direito deles", informa.

O cientista política Antônio Flávio Testa afirma que o auxílio-reclusão tem grande papel social. Para ele, muitas famílias dos condenados ficam numa situação difícil durante o tempo em que o chefe de família encontra-se preso. "Esse auxílio pode ajudar a família a se manter e essa renda vai para quem realmente precisa". Testa ainda informa que é preciso haver fiscalização. "Um acompanhamento gerencial bem feito desse desembolso seria importante para evitar distorções e uso indevido".

Para Testa, o preso deveria ser obrigado a trabalhar para custear as próprias despesas e ajudar a família. "Mas seria necessário haver algumas mudanças na lógica prisional brasileira e mudar a mentalidade gerencial sobre o cumprimento das penas", analisa.

O especialista aponta ainda que o sistema penitenciário brasileiro é apenas punitivo, e muito caro. Para ele, o condenado deveria ser obrigado a aprender uma profissão útil para o mercado e trabalhar produtivamente durante o cumprimento da pena. "Se isso não ocorrer, as bolsas auxílio não ajudarão muito, e o custo social e financeiro para o governo e a sociedade, que é quem sustenta o sistema, somente vai aumentar, pois a reincidência no crime torna-se inevitável", argumenta.

*Arquivo Vip