sábado, 9 de abril de 2011

CONHEÇA AS VÍTIMAS DO MASSACRE EM ESCOLA NO RIO DE JANEIRO


Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos - Maria Madalena, avó de Ana Carolina, se emocionou ao passar em frente ao vaso de flores com o nome da neta “Tchau, minha netinha, tchau”. A menina ia para a escola sempre contente, segundo ela.

Bianca Rocha Tavares, 13 anos - Tinha uma irmã gêmea que também foi baleada pelo atirador. Sonhava em ser pediatra e morreu ao tentar salvar uma amiga, segundo relatos de amigos de classe. A avó lembrou que ela era vaidosa. “Era linda, gostava muito de ir à escola, tinha o cabelo comprido e cuidava dele com carinho”, afirmou Maria José dos Reis Rocha, de 59 anos.

Géssica Guedes Pereira, 15 anos - Estudiosa, Géssica participava de um curso preparatório para entrar na Marinha. Ela jogava vôlei na escola e era fã de funk.

Igor Moraes da Silva, 13 anos - Sonhava em ser jogador de futebol. O amigo Douglas Ramaro lembrou que o menino estava feliz no dia em que morreu. O motivo: havia ganhado uma chuteira de presente. No seu enterro, Roberto Dinamite, presidente do Clube Vasco da Gama, compareceu. Igor era aluno da escolinha de futebol do clube.

Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos - Karine queria ser atleta e integrava uma equipe de salto em distância de um projeto para jovens da Polícia Militar desde o início deste ano.

Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos - Torcedora do time de futebol Vasco da Gama e religiosa, Larissa era também muito vaidosa. Já havia feito desfiles e sonhava com a passarela. "Ela era sempre muito alegre e amiga. Conversava sempre com todo mundo. Tirava boas notas e queria seguir o sonho de ser modelo”, afirmou a amiga Jéssica Ferreira.

Laryssa Silva Martins, 13 anos - Segundo parentes, Laryssa era reservada e não saía muito de casa. Apesar disso, vários amigos compareceram ao seu enterro. No seu perfil no Orkut, a jovem mostrava que era fã de fotografias e sempre estava sorrindo nas fotos.

Luiza Paula da Silveira, de 14 anos - Fã de Ivete Sangalo, Luiza foi enterrada sob o canto de sua música preferida da cantora, “Quando a Chuva Passar”. Ela estava no 8º ano do Ensino Fundamental e se preparava para a festa de aniversário de 15 anos, que seria em setembro. “O pai já havia pago tudo e ela iria escolher o vestido na próxima semana", contou a amiga Jéssica Lauane.
 

Mariana Rocha de Souza, 12 anos - Um helicóptero da Polícia Civil jogou pétalas de rosa sobre o cemitério em que Mariana Rocha de Souza foi enterrada nessa sexta-feira (8). A menina, estudiosa, planejava ser modelo e sempre fazia poses para as fotos. O irmão dela, de 9 anos, estava na escola no dia do massacre e correu para procurá-la, mas a encontrou já na ambulância.

Milena dos Santos Nascimento, 14 anos - Estava no 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Tasso da Silveira. Tinha duas irmãs que também estudavam na unidade de ensino, mas nada sofreram. De acordo com amigos, Milena era muito estudiosa e não faltava a nenhum dia de aula.

Rafael Pereira da Silva, 14 anos - Calmo, tranquilo e estudioso. Foi assim que vários amigos o definiram. Gostava de rock e era fã da banda Linkin Park. Ele foi um dos dois meninos mortos pelo atirador. Era aluno do 9° ano da Escola Municipal Tasso da Silveira.

Samira Pires Ribeiro, 13 anos - No site de vídeos Youtube é possível encontrar uma homenagem a Samira, que estava no 8º ano. Com a descrição “Foi Entregue nas Mãos de Deus!! Mais um Anjo”, o vídeo começa com uma imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a mensagem “Luto”.
 
Fonte: Blog do Eduardo Dantas

POLÍCIA PRENDE DOIS SUSPEITOS DE VENDEREM ARMA A ATIRADOR DE REALENGO

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro apresentou hoje (9) dois suspeitos de venderem uma arma ao atirador Wellington de Oliveira, que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, matou 12 crianças e feriu outros estudantes na última quinta-feira (7). Os dois moram em Sepetiba, bairro da zona oeste onde também residia Wellington, e foram presos pela Polícia Militar na noite de ontem (8).
Um dos acusados é Charleston Souza de Lucena, chaveiro que prestou um serviço de troca de fechadura para Wellington quando ele se mudou para Sepetiba. Segundo a polícia, Wellington teria perguntado ao chaveiro se ele conhecia algum comerciante de armas e Charleston, por sua vez, teria recorrido a Isaías de Souza para comprar o revólver calibre 32 usado no massacre da escola.
De acordo com a polícia, eles teriam cobrado R$ 260 pelo revólver calibre 32. Tanto Charleston quanto Isaías já tem passagens pela polícia por crimes como lesão e ameaça, e tiveram sua prisão preventiva decretada pela Justiça na madrugada de hoje, sábado (09), por venda ilegal de arma.
Os dois  disseram à polícia que jamais teriam vendido a arma se soubessem que ela iria ser usada nesse crime. Isaías de Souza disse ter seis filhos e quatro enteados. O outro suspeito, Charleston de Souza Lucena, afirmou ter três filhos.
A polícia ainda não conseguiu identificar a origem do revólver calibre 38, também usado por Wellington de Oliveira nos assassinatos. A arma está com a numeração raspada, o que dificulta seu rastreamento. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios, que investiga o massacre na escola, Felipe Ettore, a polícia continuará tentando identificar a origem dessa arma.
Ettore disse que não haverá necessidade de fazer reconstituição do crime. Os policiais ainda estão tentando traçar o perfil psicológico de Wellington de Oliveira para fechar a investigação.
Fonte: Agência Brasil
Armas utilizadas pelo atirador Welligton de Oliveira
Arma utilizada no massacre pelo atirador e supostamente vendida a este
com a participação de Charleston Souza de Lucena e de Isaías de Souza.

POLÍCIA: A MAIS ESTRESSANTE E CRITICADA DAS PROFISSÕES

Apesar da Polícia trabalhar mantendo a ordem pública, protegendo a sociedade, aconselhando, dirimindo conflitos, evitando o crime, investigando, fazendo a paz ou regulando as relações sociais, é considerada por boa parte da população como ineficiente, violenta, agressiva e criminosa.

Por conta desses atributos negativos, o desgaste das instituições policiais e dos seus membros é iminente e presente, aumentando ainda mais a ansiedade e a angustia de cada um para constatar o seu estresse, cansaço e desolação.

Apesar do bom policial dar o melhor de si durante o seu labute, de sair de casa sem saber se volta a ver mais os seus filhos, de ser capaz de dar a sua própria vida para defender a sociedade contra o marginal, de trabalhar quase sempre por um salário não condizente com a importância da sua missão, é veementemente criticado pela mídia e pelo povo quando por um deslize qualquer deixa de exercer a sua função satisfatoriamente.

Trabalhar excessivamente lidando com o público, com os problemas brutais da sociedade, com o perigo constante, com a prevenção e repressão aos crimes diariamente e permanentemente e ainda não se ver recompensado psicologicamente e financeiramente, não pode deixar alguém, por mais forte que seja, sem se sentir cansado e estressado.

Enquanto que para a sociedade o crime comumente assusta e todos são condicionados a correr de uma briga, a fugir de um iminente perigo, o policial, por sua vez, deve correr em sua direção e ali estar presente para manter a paz pública.

Aliados a essa problemática da incompreensão, ingratidão, critica negativa por parte da sociedade, ainda resta a questão da sobrecarga de trabalho alcançada por muitos policiais, que por conta dos baixos salários que percebem, buscam alternativas na vida privada para complementar o seu ganho e melhor suprir as necessidades da sua família, ou seja, passam eles a fazer o famoso "bico" nas suas horas de folga, horas essas que seriam dedicadas ao seu descanso, ao laser, a um melhor convívio com seus filhos e que são perdidas nessa nova atividade, aumentando assim, consideravelmente o seu cansaço físico e o conseqüente estresse emocional, isso quando não ocorre morte em confronto com os marginais.

Infelizmente, também é triste ter que constatar que muitos dos nossos policiais, por absoluta falta de opção e condição financeira, residem na periferia das grandes cidades, por vezes até nos morros ou bairros dominados pelo tráfico. Suas vidas e dos seus familiares correm por um fio e por isso vivem eles a se esconder para que ninguém saiba a sua verdadeira profissão. Quando são policiais militares andam com suas fardas escondidas em sacolas para só vesti-las nos seus locais de trabalho. Essa constante preocupação é também fator de grande somatório para o aumento do estresse para qualquer um que viva tal drama.

É fácil concluir que para haver o saneamento desses problemas, necessário se faz mudanças de pensamentos e atos do povo, passando a sociedade a sentir a sua Policia a luz do valor da amizade para em boa cumplicidade apoiar as suas ações de resgate da dignidade corroída pelo poder publico através dos anos, ao invés de arrastá-la cada vez mais para o fundo do poço, ao mesmo tempo em que urge também por vontade política em resolver de vez a situação salarial e social das Polícias, principalmente com a implantação do piso nacional, assim como, pela unificação das classes, para uma Policia efetivamente única e forte, reduzindo o estresse de cada membro, melhorando assim o desempenho de todos para uma real prestação de serviços à sociedade.
*Toxina 
FICHA INFORMATIVA 
- Reproduzido de: Blog do Janildo Arante 
- Autor: Archimedes Marques, Delegado de Policia e Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe 
- Publicação: 8/04/2011 
- Imagem - Montagem sobre imagem retirada do Google Image
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Já chega a 52 o numero de homicidio em Mossoró só em 2011

 
O Centro integrado de Operações e Segurança Publica, Ciosp do 2º batalhão de policia militar de Mossoró registrou o 52º crime de homicídio em Mossoró. O crime aconteceu no bairro Quixabeirinha no inicio da tarde de sexta feira 08 de abril de 2011. Paulo Cesar Oliveira da Silva, Boy Cesar 26 anos de idade, desocupado, foi morto dentro de casa e na frente da esposa e seus filhos menores de idade. 
 
Segundo informações, a esposa de Boy Cesar estava sentada na porta da residência quando percebeu a aproximação de cinco pessoas e comunicou ao esposo. Boy Cesar ainda tentou saber quem eram as pessoas, mas foi surpreendido dentro de casa com cerca de oito disparos de arma de fogo, que atingiram o mesmo em todas as partes do corpo, principalmente na cabeça. 
 
Boy Cesar tombou morto dentro de casa antes da chegada do socorro. O delegado Ruberio Pinto informou que já dispõe dos nomes dos acusados e que todos são do bairro carnaubal. 
 
Ele acredita que seja mais um homicídio que envolve o uso e trafico de drogas nos bairros periféricos de nossa cidade. Policiais da viatura Rocam fizeram o isolamento da área até a chegada dos peritos do itep que removeram o corpo de Boy Cesar para os trabalhos de necropsia.
 
Fonte: O Camera