terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tentativa de fuga na Penitenciária em Caraúbas/RN


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Local 

Caraúbas - Por volta de 01:30hs da manhã de hoje (16), uma equipe de policiais militares que fazem a segurança do presídio da cidade de Caraúbas conseguiram evitar a fuga de cerca de trinta detentos, a ação foi rápida mais os policiais das guaritas perceberam a movimentação e conseguiram deter os fugitivos. Os policiais do GTO de Apodi foram ao local onde realizaram uma revista minuciosa e localizaram o local onde foram serradas as grades. Nesse momento tudo tranquilo.

TJ/SP DECIDE QUE ESTADO NÃO PODE COBRAR DO MOTORISTA POLICIAL O CONSERTO DE VIATURA ACIDENTADA

Em decisão inesquecível, Corte paulista decide que Estado deve assumir o risco por acidente com viatura policial e não pode cobrar do PM motorista o valor do conserto
Após os últimos anos de batalha na Justiça em favor dos policiais militares que, em cumprimento do dever se envolvem em acidentes de trânsito vindo a causar prejuízo ao erário, Recurso interposto pela Oliveira Campanini Advogados é aceito, e em decisão memorável, a 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, julgou improcedente ação em que a Fazenda Pública do Estado tentava cobrar o valor de R$ 4.465,65 de um Sd PM atuante na região do ABCD.
Na ocasião, em noite com pouca iluminação em rua onde não se havia sinais de solo, policial militar de serviço colidiu a viatura policial contra uma motocicleta ocupada por dois indivíduos, que, sendo estes, internos do Presídio de Franco da Rocha, evadiram-se, haja vista que estavam usufruindo da saída temporária do Regime Semiaberto, e não poderiam permanecer fora de suas residências até aquele horário (22h30min).
No belo julgado, os desembargadores entenderam que não se vislumbrou a culpa do servidor, e a condenação do mesmo representaria grande prejuízo ao seu sustento próprio e de sua família.
Sustentou o desembargador relator IVAN SARTORI, que: “se o servidor exercia regularmente seu mister (o que em momento algum foi contestado), advindo, nessa situação, dano ao patrimônio do Estado, inconcusso que a conta deve ser debitada ao próprio ente estatal, dado o risco administrativo que assume”.
Segundo a Dra. Karina Cilene Brusarosco, da banca especializada na defesa de PMs, o Estado, ao empregar seus veículos em atividade de risco, deveria contratar o seguro de sua frota, mormente os veículos utilizados na área de segurança pública, eis que estão diuturnamente em deslocamentos de emergência.
Para ela, os condutores de viaturas policiais, deveriam perceber gratificação extra, pelo plus de risco que tem em relação aos demais milicianos.
Assim, policiais militares de parcos vencimentos, sem nenhuma vantagem remuneratória pelo risco e ônus de conduzirem viaturas em situações de cerco e perseguições, com exposição da própria vida e saúde, escalados como motoristas sob o tacão do Código Penal Militar, quando de sinistros esperados, quase-certos, são demandados para ressarcimento do erário.
O agir da Fazenda do Estado é torpe. Há na espécie locupletamento da Fazenda, eis que economiza no contrato de seguro, pois sabe que fácil lhe será ressarcir-se dos reparos nas viaturas descontando tais valores dos vencimentos de seus agentes.

 Delegacias vão parar no interior

Os delegados regionais de Pau dos Ferros e Alexandria, que juntos atendem quase 30 cidades do Alto Oeste Potiguar, anunciaram que quase todas as atividades realizadas naquela região serão suspensas, caso os policiais militares que trabalham como policiais civis sejam realmente retirados das DPs.
Inácio Rodrigues de Lima, que é delegado regional de Pau dos Ferros e responde por 18 cidades do Alto Oeste, conta hoje quase que exclusivamente com os policiais militares para manter em pleno funcionamento a atividade policial nessas quase 20 cidades que atua.
Hoje, a Delegacia Regional de Pau dos Ferros tem 12 policiais militares e cinco agentes civis (PMs atuam como escrivão). "Com cinco policiais, a delegacia fecha. Vai funcionar como plantão. Acaba a Polícia Civil de Pau dos Ferros. Acaba serviço de investigação, combate ao tráfico de drogas, investigações que já estão em andamento. Não tem como continuar sem esses policiais", adiantou o Inácio Rodrigues.
A previsão, segundo disse ontem o comandante-geral da Polícia Militar, é que todos esses policiais estejam de volta ao serviço de policiamento ostensivo ainda no mês de agosto.
O delegado regional de Alexandria, Célio Fonseca, já anunciou que não terá como manter a atividade policial sem a ajuda dos militares. Ele hoje é responsável pela Polícia Civil em sete cidades. São dois agentes civis e dois militares, que trabalham como escrivães.
"Apesar do meu contingente ser pequeno, são apenas dois policiais militares, eles trabalham os sete dias da semana, revezando os dois. Seria um prejuízo muito grande para nós, nesse caso. Se não houver a reposição, é impossível manter o funcionamento da Polícia Civil na minha região. Precisaria de, no mínimo, quatro escrivães, para trabalharem no mesmo regime que trabalho hoje com os policiais militares. Eu não digo que fecharia as portas, mas ficaria impossível de trabalhar", avaliou Célio.
*Jornal de Fato