sábado, 13 de agosto de 2011

Força Nacional substitui policiais e bombeiros em greve no PI


 
Tropas da Força Nacional de Segurança embarcaram na manhã desta sexta-feira para o Piauí com o objetivo de reforçar a segurança no Estado. Desde a última quarta-feira, 340 agentes estaduais de segurança pública estão em greve.

O envio das tropas foi determinado pelo Ministério da Justiça, atendendo a pedido do governador Wilson Martins (PSB). Os policiais saíram de Luziânia (GO) com destino a Teresina. As tropas federais ficarão no Piauí até o fim da greve dos servidores. O ministério informou que o número de agentes da Força Nacional enviados não será divulgado por questões de segurança.

Policiais civis e militares, além de bombeiros e agentes penitenciários, paralisaram as atividades no Piauí. Os grevistas reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

O movimento Polícia Legal começou na segunda-feira e é comandado pela Associação de Cabos e Oficiais do Piauí. Como a Policia Militar é proibida de fazer greve, a categoria protesta se recusando a trabalhar de forma precária - casos como de motoristas sem habilitação, militar sem colete a prova de bala, viaturas irregulares e viagens sem diárias.

Os PMs pedem isonomia salarial com a Polícia Civil - salário de R$ 2,5 mil, e não R$ 1,4 mil, vencimento inicial do soldado. Os manifestantes fizerem, na quinta-feira, protesto em frente às Rondas de Naturezas Especiais, grupo de elite no Piauí, e na sede do Corpo de Bombeiros, na avenida Miguel Rosa, Centro de Teresina.

"A presença da Força Nacional não nos intimida e o movimento vai continuar até o governo apresentar uma proposta digna para os militares", afirmou o capitão Evandro Rodrigues, presidente da Associação dos Oficiais. Para evitar prisões de policiais, a entidade buscou assessoria jurídica para ficar de plantão.

O governo afirmou que só negociará com a categoria se eles suspenderem o movimento. O governador disse que os militares tiveram aumento salarial de 11%, acima do funcionalismo, que foi de 7,1%. No Piauí, há 6,8 mil homens na Polícia Militar e, segundo o comando, 90% aderiram ao movimento.

Fonte: Agência Brasil
Via Capitão Assunção

JUIZ MAIS AMEAÇADO DO BRASIL TEM ESCOLTA DE 10 AGENTES FEDERAIS E POSTO POLICIAL EM CASA


Escoltado por dez policiais federais 24 horas por dia e com um posto policial dentro da própria casa, o juiz mais ameaçado do Brasil, Odilon de Oliveira, disse que o assassinato da juíza Patrícia Acióli, de 47 anos, na madrugada de sexta-feira (12) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, expõe o descaso com a segurança dos magistrados que atuam no combate ao crime organizado.

Patrícia era conhecida por sua atuação rigorosa e tinha um histórico de condenações contra policiais. Apesar de seu nome constar em uma lista de 12 pessoas marcadas para morrer, ela não tinha mais escolta desde 2007. Considerado linha dura, Oliveira perdeu a conta de quantas ameaças sofreu em 13 anos de atuação na área criminal. Ele foi responsável pela condenação do líder da maior facção criminosa do Rio, o traficante Fernandinho Beira Mar.

Titular da 3ª Vara Federal Especializada em Crimes de Lavagem de Dinheiro, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Oliveira coleciona centenas de condenações de traficantes e contrabandistas. Ele também foi responsável por confiscar 80 fazendas, 75 imóveis, aviões, centenas de automóveis, embarcações e dinheiro do crime organizado.

Embora conte com um forte aparato de segurança, o magistrado ressalta que muitos juízes que atuam em varas criminais estão vulneráveis a atentados porque não dispõem de escolta e afirma que o Estado brasileiro atua com descaso no combate ao crime organizado. - Quando um país não tem condições de proteger suas próprias autoridades, imagine a situação da sociedade.Juízes ridicularizados Sem papas na língua, Oliveira denuncia que juízes que se sentem ameaçados e pedem segurança são muitas vezes ´ridicularizados´ pelos tribunais que, segundo ele, também reduzem o efetivo das escoltas frequentemente ´à revelia das próprias autoridades´. - Os próprios tribunais muitas vezes ridicularizam o juiz que se diz ameaçado. Isso é grave e é um descaso muito grande. Eles afirmam: ´porque não acontece com fulano, fulano, fulano e só acontece com você´. A gente encontra esse tipo de cinismo. Oliveira cita como exemplo a morte do juiz Alexandre Martins de Castro, que atuava no combate ao crime organizado e foi assassinado em março de 2003, quando saía de uma academia em Vitória, no Espírito Santo. Ele lembra que, assim como aconteceu com a juíza Patrícia, a escolta do magistrado havia sido reduzida de três policiais para apenas um. Segundo Oliveira, se sentindo abandonado, o juiz de Vitória dispensou a presença do agente.São ameaças concretas. Ninguém ameça ninguém à toa ou passa trote. Isso não existe. São pessoas alheias que ainda não tiveram compreensão da realidade. Não conhecem nem a realidade brasileira ou se deixam levar pelo cinismo. Isso acontece bastante.Ele lembra que a juíza Patrícia Acióli atuava em um ambiente de extremo risco porque ´condenava, prendia e investigava pessoas muito preparadas e familizariadas com a criminalidade, tanto combatendo quanto navegando com o crime. São pessoas destemidas, daí o risco maior´.Agentes de segurança carimbando processos Hoje, os magistrados ameaçados de morte contam com uma segurança temporária feita pela PF (Polícia Federal). No Senado Federal, um projeto de lei, recomendado pela Associação de Magistrados, promete criar uma guarda especializada para garantir a proteção de juízes. Pela proposta, cada tribunal teria segurança própria e seria responsável pelo treinamento dos novos policiais.Oliveira é favorável ao projeto de lei, mas lembra que os tribunais federais já contam com 6.000 agentes concursados para cuidar da segurança dos magistrados e dos fóruns. Entretanto, ele afirma que esse contingente estaria atuando em funções administrativas. - Estão todos carimbando processos. Há um desvio funcional e o Poder Judiciário é responsável por isso. Ironicamente, ao mesmo tempo que condena criminosos a penas de prisão, Oliveira perdeu a liberdade de ir e vir durante 13 dos seus 62 anos. Embora se revele ´decepcionado e magoado´ com o Estado brasileiro, diz que adora o que faz e que pretende continuar trabalhando até ´ser expulso pela aposentadoria compulsória aos 70 anos´. Ele não sabe, no entanto, se vai contar com o aparato de segurança quando se aposentar, daqui a oito anos.


Fonte: R7.com

Homem foi encontrado morto ao lado de seus "cães" na manhã de hoje na cidade de Caicó

 Na Foto: Homem morto e seus "cães ao seu lado"
A Central de Operações do 6º Batalhão de Policia Militar de Caicó registrou na manhã de hoje (sábado), um encontro de cadáver no bairro Paraíba, zona sul da cidade.
A RP-02 foi deslocada para o local e confirmou o encontro do corpo do motorista Manoel Carneiro de Araújo, 56 anos, mais conhecido por “Dedé de Dudú” ou "Dedezinho", residente na rua Francisco Batista,1284, Bairro Paraíba. 
 
 
 RP-02 esteve presente no local

De acordo com vizinhos, "Dedezinho" vinha enfrentrando problemas de saúde nos últimos dias, e na manhã de hoje após conversar com algumas pessoas e com os seus amigos "cães",  voltou a deitar a rede e morreu.

 Corpo de Bombeiros tambem esteve na área

Do Blog: Quando se diz que os "cães" são os melhores amigos do homem não estão mentindo, na primeira foto observamos que os 3 "cães parmaneceram ao lado do seu amigo mesmo depois de morto.
 
Fonte: Eduardo Dantas